Surgem as primeiras críticas a TM2

Com a ante-estreia mundial da segunda parte de "Talismãs da Morte" no Reino Unido, poucos sortudos já tiveram a oportunidade de ver o último filme da saga e as primeiras críticas a este épico final começam a surgir.

São conceituados sites de notícias e de cinema ou fan-sites da saga, as suas críticas são bastante positivas e aconselham a ver o filme. O português Eduardo Serra, director de fotografia do filme, foi também muito elogiado, porém também tem espaço para uma pequena crítica.

Ao todo são 8, podes encontrá-las completamente traduzidas para português europeu por nós na continuação da notícia.

THE TELEGRAPH

A primeira cena do filme começa onde o anterior acabou: com uma imagem do rosto sem nariz do Senhor das Trevas Voldemort (Ralph Fiennes) com triunfo no olhar enquanto rouba a varinha mágica mais poderosa de todas do túmulo do protector de Harry, o Professor Dumbledore (Michael Gambon). Com ela, ele se tornará invencível.

Na próxima cena, vemos Harry Potter (Daniel Radcliffe), Hermione Granger (Emma Watson) e Ron Weasley (Rupert Grint), incrivelmente vulneráveis e jovens, enquanto lidam com a grande responsabilidade de interromper os planos de Voldemort.

Que hipóteses têm estes adolescentes contra os poderes da escuridão? Este é um filme sobre o triunfo dos fracos, um tema presente em duas das cenas mais memoráveis.

A primeira é uma maravilhosa sequência na qual os nossos heróis escapam do cofre do Banco de Gringotts nas costas de um dragão muito bem renderizado por CGI. A fera arranca pedaços dos telhados de Londres enquanto investe pela linha aérea da capital até voar livremente.

A segunda, que é sem dúvida o momento mais bonito e importante de toda a série, envolve o misterioso Professor Severus Snape (Alan Rickman).

É um episódio raro embelezado pelo sol num filme caracterizado pela escuridão, no qual conhecemos os segredos da fidelidade do professor.

Harry vê as memórias de Snape e vê a sua mãe, Lily, uma jovem rapariga, a fazer uma flor florescer na sua mão: as outras crianças chamam-lhe estranha e fogem. Escondido perto dela está o jovem Snape. Ele anima uma folha e envia-a-lha.

Quase nada é dito, mas a verdade e a dor das relações humanas estão aqui expressas com uma ternura triste que traz lágrimas aos olhos.

Talvez o maior triunfo do último filme seja a habilidade de superar as deficiências da escrita de J. K. Rowling. No último livro, ela não conseguiu mostrar o sentimento épico necessário; como resultado, no papel, a batalha final de Hogwarts não teve piada.

Mas Yates aqui transforma isto num espetáculo genuinamente aterrorizante, com estudantes ensanguentados a lutar desesperadamente contra uma horda gritante de Devoradores da Morte.

O próprio castelo de Hogwarts ganha vida para se defender (dando a Maggie Smith, a Professora McGonagall, um alívio cómico quando ela dá ordens a um exército de cavaleiros de pedra).

Há perspicácia no fracote Neville Longbottom (Matthew David Lewis) que, quase morrendo, aparece com um comentário animado "Ora, isto foi bom", e a actuação esplêndida de Helena Bonham Carter como a bruxa louca Bellatrix Lestrange.

O nosso trio principal não decepciona. O antigo Radcliffe transformou-se num herói; Watson aprimorou o encanto necessário, olhar aterrorizado, ofegando melhor do que nunca; e até Grint consegue agora ser emotivo e destaca-se quando um dos seus irmãos é assassinado.

Isto é cinema monumental, inundado de tons belos e carregando uma última mensagem que vai ressoar em cada espectador, jovem ou velho: existe escuridão em todos nós, mas podemos superá-la.

Este não é um final. Como poderia ser? Na última cena, enquanto vemos o filho de Harry a ir para Hogwarts, sabemos que, mesmo que não haja mais livros, estas personagens viverão connosco para sempre.

THE HOLLYWOOD REPORTER

Termina bem. Depois de oito filmes em dez anos e uma bilheteira mundial que arrecadou mais de $ 6,3 biliões, a conclusão do maior sucesso na história do cinema chega a obrigatória - e bastante satisfatória - conclusão em "Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 2". Justificado completamente a decisão, que antes pensava-se ser totalmente ambicionada a fins mercenários, de dividir o último livro de J.K. Rowling em duas partes, este prova-se emocionante e, para dizer o mínimo, também mostra ser um final maciço e agitado que irá provocar sensações inesquecíveis e de fascínio para aqueles que são fãs da série até hoje. Se alguma vez houve uma coisa comercialmente correcta, é a despedida do filme.

Realmente, foi uma corrida extraordinária e marcada por um planeamento minucioso, assim como muita boa sorte. Quando alguns flashes rápidos no final lembram o quão incrivelmente os jovens Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson eram quando tudo isto começou, é uma maravilha que todos eles tenham crescido a ponto de serem tão fisicamente correctos para os papeis e suficientemente talentosos, exactamente como eles são. Com um desfile de atores britânicos que preenchem papeis maravilhosamente vívidos, o elenco foi o mais consistentemente forte de toda a série; notoriamente, um dos actores principais, Richard Harris, morreu durante a trajectória e imediatamente foi substituído por Michael Gambon (mesmo que predomine o sentimento nostálgico de Peter O´Toole não ter sido escolhido inicialmente para Dumbledore; será que pensaram que ele não ia viver por muito tempo?).

Depois de Chris Columbus lançar completamente a saga, todavia com um apelo deslumbrante, o produtor David Heyman escolheu sabiamente Alfonso Cuarón e Mike Newell para dirigirem os dois próximos filmes - os melhores da série sarcasticamente - e então se fixou o director David Yates para guiar a longa jornada até o fim. Inicialmente trabalhando no que parecia ser muito simples e rápido, Yates finalmente atribui vida própria a esta última parcela, orquestrando um tabuleiro de xadrez maciço de eventos, em que eles se desenrolam com subtileza e um forte senso de composição dramática, a qual ele outrora havia exibido.

Mas talvez a principal peça este tempo todo tenha sido o roteirista Steve Kloves, que fez provavelmente uma decisão incómoda em deixar uma carreira promissora como director em espera e dedicar-se a uma década de escrita de todos, excepto um, os capítulos da saga Potter (embora tenha alegado estar cansado e necessitar de um tempo para si, mais tarde ele lamentou não ter adaptado "Ordem da Fénix"). Astuto como tantos personagens, inclusive os antigos, precisaram de ser distribuídos a meio de um campo dramático sem sacrificar um impulso frontal, este capítulo final sugere uma atenção redobrada para equilibrar a narrativa e o requinte. Inferindo, é claro que os cineastas sentiram a responsabilidade de fazer esse trabalho corretamente e, de facto, fizeram.

Evidentemente, “Talismãs da Morte - Parte 2” é completamente baseado no confronto final entre Harry e Voldemort, o confronto final entre o bem e o mal, o clímax de toda a série que almejava um único objectivo durante todo o percurso. Com Voldemort a empunhar uma varinha cobiçadíssima com um poder inacreditável, um clarão irrompe e cega a tela antes que o logotipo da Warner Bros. surja, então vê-se que Harry, Ron e Hermione ainda permanecem no vazio e que estão determinados a destruir os quatro horcruxes restantes (todas contêm um fragmento da alma do Senhor das Trevas) e a fazer um acordo desagradável com um duende chamado Griphook (Warwick Davis), afim de arranjar acesso ao cofre do banco de Bellatrix Lestrange, onde um Horcrux pode estar escondido.

O subsequente arrombamento envolve uma charada maravilhosa na qual Hermione se disfarça de Bellatrix (trabalho magnífico de Helena Bonham Carter aqui), mas também um passeio de montanha-russa que parece um protótipo para uma atracção do parque temático. Esta sequência também chama a atenção para o facto de que, depois de um esforço abortado no filme anterior, este é o primeiro filme Harry Potter a ser lançado em 3D. Aqueles puristas provavelmente vão desejar que Warner tivesse deixado quieto o bastante e não adoptado o modismo puramente pelos dólares extra, como se ela precisasse deles. Ainda ssim, fora alguns efeitos isolados que parecem mais falsos graças à dimensão extra, o 3D funciona muito bem para a maioria dos efeitos visuais espetaculares, assim como o grande senso de profundidade no qual Yates organiza muitas de suas cenas neste filme.

Conforme Harry e seus amigos convergem em Hogwarts - agora dirigido por Snape como um campo sombrio fascista e vigiado por Devoradores da Morte - uma admirável sobriedade melancolia encapa o processo; Aberforth Dumbledore (Ciaran Hinds) detalha aspectos repugnantes da história da sua família e sinais do que está por vir enquanto Harry e Voldemort cada vez mais partilham suas mentes, enquanto o comitê de recepção de Harry na escola se assemelha a um bando leal de soldados unidos por um último "firme e forte" não tão promissor. Entre os muitos que foram recentemente pouco vistos, o que mais surpreende é o esquecido Neville Longbottom (Matthew Lewis), enquanto a namorada de Harry, Ginny (Bonnie Wright), oferece solidariedade totalmente esperada.

Similarmente marginalizada nos anos recentes, a maravilhosa Minerva McGonagall de Maggie Smith reafirma-se para esta última batalha, ajudando a criar um escudo à volta de Hogwarts que vai ao menos atrasar temporariamente o exército de Voldemort, que convergiu para um abismo perto da escola. Enquanto os preparativos são feitos freneticamente para a batalha final, o tempo é mesmo assim encontrado para cruciais narrativas visitando o passado, incluindo um último e particularmente revelador mergulho dentro do pensatório para explorar as relações infantis entre Snape, a mãe de Harry e Dumbledore, assim como os assassinatos que começaram isto tudo tantos anos antes.

Até mesmo o duelo final entre os equilibrados Harry e Voldemort tem distintos estágios que revelam camadas finais de informação. E é também agradavelmente tocado com pitadas de humor, levando há 19 anos depois em pós-escrito, que à medida que o círculo se fecha e se re-conecta com a relativa inocência que a série começa, cai perfeitamente certo.

O preenchimento de "Talismãs da Morte - Parte 1" felizmente traz uma coisa do passado, Ron e Hermione emprestam um robusto suporte, mas os encargos da consumação caem directamente sobre os ombros de Harry e conduzem para apreciar o sucesso de Radcliffe aqui e através da série; não importando quantos equívocos e deficiências tenham existido no passado, ele é Harry, de uma vez por todas, e vai sair com uma nota alta. Um número de mortos ou ausentes personagens fazem breves aparições aqui com a intenção de amarrar as coisas junto, permitindo actores como Gary Oldman, Emma Thompson, Jim Broadbent, Timothy Spall, Miriam Margolyes, Julie Walters e outros a fazerem breves cenas com os seus amigos de trabalho.

Tecnicamente, nada falta. A eventual vista de Hogwarts como um ruína desmoronada é surpreendente, a fotografia de Eduardo Serra ultrapassa o que ele realizou da última vez, e alguns dos efeitos de maquiagem de Nick Dudman - especialmente com os duendes e uma espiada surpreendente de um Voldemort fatal - são sensacionais. A banda sonora de Alexandre Desplat é idiscutível a melhor até agora da série, incorporando um pouco de eco dos temas originais de John Williams enquanto estimula a já aumentada drama deste filme para uma série de tremendo sucesso. O que faltou foi um "Fim" verdadeiro depois da última cena.

VARIETY

Demorou 10 anos e aproximadamente 20 horas de tempo de ecrã para a saga eminente da fantasia de J.K. Rowling alcançar a sua conclusão cinemática. Ainda que o encantamento final tenha sido falado e que a cortina desça sobre a saga de maior bilheteira da história do cinema, mais do que alguns espectadores devem se estar a perguntar: Porquê a pressa? Com o menor lançamento da série com 131 minutos, “Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 2” surge à frente com uma tremenda urgência, excelente espectáculo e poderoso, até mesmo com uma emoção esmagadora, só falha com uma despedida apressada que parece afivelada sob o peso das expectativas da audiência. Lágrimas serão derramadas enquanto os fãs dizem adeus a Hogwarts, mas a sensação depois de uma grande emoção permanece fora de alcance.

Uma memorável cena no banco feiticeiro Gringotts, com jóias sem preço a multiplicarem-se infinitamente num abrigo subterrâneo, representa uma metáfora adequada para o "toque de Midas" [na mitologia, Midas transforma tudo o que toca em ouro] que Harry Potter tem demonstrado na bilheteira (6 biliões de dólares recolhidos mundialmente e a contar), e vai continuar a mostrar em auxiliares nos próximos anos. O novo filme deve somente se beneficiar da sua posição como grande série, quando até mesmo fãs casuais vão-se sentar em fila como testemunhas da passagem desse marco da cultura-pop. Com o factor de sobrecarga em bilhetes 3D, a estreia de 15 de Julho pode muito bem superar os 974 milhões de dólares arrecadados por “Harry Potter e a Pedra Filosofal” de 2001, o primeiro título da série e ainda assim o mais lucrativo.

Grandes antecipações entristeceram a "Parte 2" com pressões que nenhum filme teria que carregar, e deveria ser vista e avaliada correctamente como a segunda metade de um único longo filme (o filme completo e duplo está a ser exibido em cinemas seleccionados). Ainda assim, como o director David Yates e o roteirista Steve Kloves construíram o seu final de duas partes para valer a pena completamente aqui, é muito justo esperar que este oitavo capítulo se erga sobre si mesmo, o que faz até certo ponto. De facto, com o seu ritmo acelerado, fluxo incessante de incidentes e fim de jogo de guerra-feiticeira, a "Parte 2" vai atingir muitos expectadores como uma imagem muito mais excitante e envolvente do que a mais lenta, e mais atmosférica "Parte 1".

Aqui, a dinâmica de carácter expositivo e de recuperar o tempo perdido é deixada de lado em favor de uma acção decisiva, quando Harry (Daniel Radcliffe), Ron (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) caçam e destroem os mágicos Horcruxes que mantêm Lord Voldemort (Ralph Fiennes) preso a esse mundo. Todos os caminhos vão dar a Hogwarts, não mais uma escola caprichosa, mas uma sinistra fortaleza para os Devoradores da Morte e Dementors.

Enquanto preparações são feitas para um confronto épico entre o bem e o mal, Yates alcança uma emocionante sensação de convergência de inumeráveis linhas dramáticas, temáticas, românticas, emocionais e musicais dos últimos sete filmes sendo envolvidas juntas até o fim: Velhos e novos amigos são bem encontrados, vinganças são distribuídas, e veteranos pouco-vistos têm um momento garantido sob os holofotes. Neville Longbottom (Matthew Lewis) emerge como um dos verdadeiros heróis de Hogwarts, e pela primeira vez em décadas, os Professores McGonagall (Maggie Smith), Flitwick (Warwick Davis) e Slughorn (Jim Broadbent) são permitidos a fazer proezas substanciais com magia.

Melhor de todos, o trapaceiro Severus Snape (Alan Rickman) revela as suas verdadeiras cores no final, numa montagem reveladora e comovente que chama mais emoção dessa figura extremamente arrogante em cinco minutos do que ele mostrou em sete filmes. E o filme faz completa justiça à passagem mais profundamente tocante nos romances de Rowling, quando Harry vai lidar com a inevitabilidade da morte, suportar consolos de amizade e valentia, e o mistério do que se encontra no mundo além.

Do início ao fim, Yates e Kloves tomam as mais extraordinárias e astutas liberdades com o consagrado texto de Rowling, principalmente durante o longo e devastador cerco em Hogwarts - uma estendida passagem que sempre fica melhor no filme do que no livro. Yates e a sua equipa de design e feiticeiros dos efeitos visuais tiram estratégica vantagem dos terrenos do castelo (desenhado com maestria por Stuart Craig) para dar uma visão e sequências fantasticamente inventivas. Diferente do livro, Voldemort sente-se fraco cada vez que um Horcrux é destruído, permitindo o digitalmente desfigurado Fiennes introduzir, muito maravilhosamente, uma sombra de vulnerabilidade na sua impecável representação do mal.

Mas tudo o que é bom tem um fim, e aqui isso aplica-se não só para a série como um todo, mas também à muito real e sombria magia que a "Parte 2" consegue tecer nos seus primeiros 90 minutos. De todas as formas de dramatizar e encarar o final inevitável, os produtores e director escolheram uma que, embora mais cinemática que a versão do livro, parece ser indevidamente apressada, viola algumas regras fundamentais do universo de Rowling, e dá à cobra de estimação do Senhor das Trevas um papel excessivamente notável. Mais pertinente, o clímax dá uma sensação emocionalmente silenciada e livre, e sua fraca realização seria perdoada somente se a série inteira não tivesse sido construída para este momento.

Enquanto a economia de Yates é admirável, este é um filme que tem todo o direito de ter o seu tempo e permitir aos seus expectadores a cortesia de uma despedida mais cerimoniosa e demorada. Fãs de longa-data da saga de fantasia devem encontrar-se em ânsia pelos vários finais de "Senhor do Anéis" de Peter Jackson, que teve a sabedoria de dar ao público demais ao invés de não suficiente. A significância do Talismãs da Morte titular também recebe uma resposta sem maiores explicações, quando o emaranhado de história de fundo do Professor Dumbledore (Michael Gambon) e seu irmão (um formidável Ciaran Hinds) é mostrada, mas deixada desapontavelmente inexplorada.

Ficar a criticar o que foi deixado de fora tem sido, é claro, sempre parte da diversão e da frustração de abordar essa série viciante. Colocado na inviável posição de ter que agradar a todos, o produtor David Heyman e a Warner Bros. têm que ser parabenizados por terem apanhado as essências do filme exactamente da forma correcta, fazendo do oitavo filme um ciclo de integridade e continuidade inesquecíveis. Permitindo infusões de novos talentos dos directores como Alfonso Cuaron e Mike Newell, enquanto honrando a fidelidade do trabalho de Rowling e selecionando para o elenco três talentosos mas não-testados jovens actores junto com os maiores nomes entre os atores britânicos, os produtores criaram algo inapagável enquanto mantiveram risco e reverência em balanço judicioso.

Em comparação com os anteriores, "Parte 2" mostra um padrão de linha de trabalho impecável. Os efeitos visuais são tão habilmente e artisticamente manipulados que a magia parece quase banal, e a banda sonora de Alexandre Desplat incorpora uma gratificante explosão dos temas familiares de John Williams, mais penetrante do que as composições tristes de Nicholas Hooper no sexto filme. O trabalho de Eduardo Serra ganha pouco, mas fica mais profundo e estereoscópico. Este é o primeiro filme de Potter a ser lançado totalmente em 3D, assim como em 2D, e com isso, pode-se ser grato por ser o último filme.

THE SUN

Depois de uma década como a saga mais encantadora do cinema, está finalmente na hora de dizer adeus a Harry Potter. O oitavo e último filme - "Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 2" - teve a sua première na Praça Trafalgar, em Londres, onde centenas de fãs esperaram na fila durante dias para dar uma vista de olhos nas estrelas do filme.

O The Sun conseguiu assistir a uma exibição antes da estreia e Grant Rollings revela aqui porque é que o último filme ainda permanece com a magia que Potter tinha no passado.


É tudo demais para suportar. Na exibição prévia do último filme de Harry Potter, houve lágrimas a escorrer e lamentos nos corredores. Não foi uma surpresa que tão amados personagens dos livros de Rowling foram assassinados numa batalha final de proporções gigantescas.

Mas chega dos meus traumas - como as crianças vão reagir? Se achas que estou a brincar, acredita. Limpei gentilmente as lágrimas do rosto. Sou fã tanto dos filmes quanto dos livros e é triste dizer adeus ao rapaz feiticeiro com quem tantos cresceram. Mas ao menos ele tem o fim que merece - com uma explosão em 3D de magia visual.

Truques após truques deslumbrantes foram tirados da manga pelo director David Yates com a tecnologia CGI quando a segunda parte do último livro chega ao ecrã. O novo filme começa onde o último acabou, com o malvado Lord Voldemort triunfante e em posse da varinha mágica mais poderosa, tendo tirado do túmulo do amigo de Harry e director anterior, Albus Dumbledore.

Agora os jovens encaram o último teste, o mais árduo até agora - interromper os planos do malvado Senhor das Trevas e dos seus seguidores Devoradores da Morte. Harry (Daniel Radcliffe) e os amigos Hermione (Emma Watson) e Ron (Rupert Grint) devem matar Voldemort ao destruir todos os Horcruxes que carregam pedaços diferentes da sua alma, dando abertura a um final fabuloso em Hogwarts.

É um filme épico atacado por estudantes e um punhado de bons feiticeiros e feiticeiras assustados a lutar contra forças do mal aparentemente superiores. Imagina uma batalha mais espectacular do que a do Abismo de Helm do Senhor dos Anéis.

Dá tonturas e é animado antes até que a história chegue ao monumental clímax entre o corajoso órfão e o amigo sem nariz de Ralph Fiennes. E se pensas que sabes como tudo termina, estás enganado. Yates brilhantemente delicia com o confronto entre os rivais para fazê-lo ainda melhor do que a versão que Rowling escreveu no livro.

Diferente das outras séries, a qualidade dos filmes de Harry Potter nunca caiu. Os produtores poderiam quebrar recordes de bilheteira até se os sets fossem criados de papel pois os fãs são dedicados. Mas eles gastaram uma fortuna para fazer uma experiência especial para eles.

Infelizmente, o mesmo não pode ser dito do elenco. Radcliffe definitivamente pode actuar melhor do que foi apresentado. Ele deveria ter melhorado para a saída final como Harry. Também não houve grande melhoria em Watson e Grint em relação aos últimos três filmes.

O menos conhecido Matthew Lewis, que interpreta o repentino herói Neville Longbottom, rouba o foco deles. Mas mesmo que as actuações das estrelas não tenham conhecido novo solo, "Talismãs da Morte - Parte 2" continua algo a ser estimado.

Um grande filme e um imenso sucesso na história britânica.

LONDON EVENING STANDARD

E então chegamos ao final, graças a Dumbledore!

O oitavo e último filme da saga Harry Potter é quando os bons e os maus mostram como vai ser e o mistério central é revelado. Tudo acontece com uma espectacular batalha em Hogwarts, uma aparição espiritual de Harry e uma investida final ao Hotel St. Pancras restaurado até que retornamos para onde tudo começou: a estação de King's Cross.

Precisas de aprender o básico que todos sabem sobre Potter para ver sentido em tudo isto, mas não será problema para a maior parte das pessoas que vê o filme. Milhares de crianças, pais e aqueles que deveriam saber mais não se vão lembrar do que é um Horcrux - o director David Yates dá um jeito nisso. De facto, de certas maneiras, ele ajudou com a deficiência do último livro. O livro Talismãs da Morte tem um problema central que foi a editora Bloomsbury, que pareceu relutante em mudar algo que J.K. Rowling tivesse escrito. A prosa escorre por centenas de páginas sem nunca chegar a um foco. Esta (e talvez com um espírito de "quero dobrar o dinheiro") é a razão pela qual a história foi dividida em dois filme. Dá para ver que Yates quis dar energia de clímax a tudo, mas com todos os feitiços renderizados digitalmente com Voldemort e seu exército sombrio a enfrentar os alunos de Hogwarts destemidos, não supera a qualidade épica existente nos filmes do Senhor dos Anéis.

Existe, entretanto, uma conversa celestial entre Harry (Daniel Radcliffe) e seu mentor Dumbledore (Michael Gambon), e um flashback comovente no qual descobrimos sobre o papel crucial interpretado pelo Professor Snape (Alan Rickman) na história. As cenas dele com o nasalmente desafiador Voldemort (Ralph Fiennes) são agradavelmente sinistras.

Neste momento, temos plena certeza do alcance do trio principal como actores. Devendo ter recebido imensa pressão - não menos do que o seu próprio corpo a transformar-se -, Radcliffe levou, nas suas agora bastante corpulentas costas, quantias bilionárias da Warner Bros. e as expectativas de fãs.

Rupert Grint, como Ron, e Emma Watson, como Hermione, também podem respirar aliviados. Dos três, dá para sentir que Watson é a que mais tem a oferecer no futuro ("Poderias fazer melhor!", tu sentes que vais chorar quando Hermione e Ron finalmente se beijam apaixonadamente).

Uma equipa britânica de actores talentosos proveram o resto. Mais de Jim Broadbent e Helena Bonham Carter não seria exagero. Particularmente amei Maggie Smith como Professora McGonagall a canalizar mais do que nunca "Quando a Primavera Acaba". Matthew David Lewis, como Neville, o fracote que fica bom, fornece boas vindas salgadas do norte.

Mas as estrelas verdadeiras são os exércitos de técnicos responsáveis pelos Dementors que flutuam sinistramente ao redor de Hogwarts; a cena na qual tudo no que os heróis tocam multiplica; e o dragão a voar por Londres. Esta é a magia de verdade, e talvez o nosso último produto cinematográfico autêntico. O legado deste trabalho vai animar as imaginações para os anos que vierem.

SNITCH SEEKER

"Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 2" começa onde o primeiro filme acabou, com Voldemort a adquirir a Varinha das Varinhas. O correr da história até chegar ao clímax é uma corrida, literalmente, para que Harry, Ron e Hermione possam destruir todos os Horcruxes antes que Voldemort os encontre.

A caça os leva-os a Gringotts para procurar no cofre de Bellatrix Lestrange. É nesta sequência que o aspecto tridimensional é mais bem utilizado em todo o filme, já que os personagens vão num passeio de montanha-russa e logo a seguir escapam a voar num dragão. Na maior parte do resto do filme, o elemento 3D não adicionou nada à história e, em alguns momentos, senti que fosse uma distracção. Admito que não sou fã de filmes 3D, de qualquer maneira, apesar de tudo, acho que o uso dele foi desnecessário, ainda que possa entender a tentação em o usar. Acho que poderia dizer que é compreensível - que é muito melhor do que estar "na cara" (desculpa o trocadilho) - mas isto só me leva a concluir que não traz nada ao filme para melhorá-lo. Não ajuda saber que algumas cenas foram adicionadas simplesmente pelo factor 3D.

As actuações para o último filme definitivamente engrenaram. Helena Bonham Carter faz um alívio cómico durante a sequência de Gringotts. Ralph Fiennes subtilmente mostra-nos um Voldemort que lentamente está a perder o controlo e a tornar-se ainda mais desesperado enquanto percebe o que lhe está a acontecer. Matthew Lewis tem alguns bons momentos como Neville, dando um discurso comovente no pátio de Hogwarts que com certeza vai levar lágrimas aos olhos de toda a gente. Maggie Smith vira uma força como McGonagall e comanda o ecrã, criando momentos em que temos arrepios.

O mais impressionante de todos é Alan Rickman, cuja jornada de Snape que pensávamos que conhecíamos para o homem que deu a vida para proteger o filho da mulher que ele amava. As relações de Snape com Dumbledore, James Potter, Lily Evans e Harry Potter são bem exploradas e explicadas em uma sequência de cenas que abre a porta para a sobrevivência de Harry naquela noite fatídica em Godric’s Hollow. Existem momentos nos quais sua actuação vai partir o coração.

A Batalha de Hogwarts merece de verdade a definição "épica". Dos sets desmoronados à variação de criaturas envolvidas na guerra, a equipa de produção não deixou a desejar, sabendo que queriam que a saga terminasse com um "bang". Alguns filmes podem falhar se mostrarem muita acção, mas aqui há sempre uma personagem reconhecida no centro do que está a acontecer, levando-te, como espectador, a guardar a sua atenção e, mais importante, sua empatia. As mortes dos personagens chave são demoradas mas não insistentes, deixando tempo suficiente para conhecimento, mas não o bastante para se chafurdar. Todos os momentos principais estão presentes e o humor é usado em intervalos apropriados para contrapor aos obscuros. Alguns deles estão lá para romance, tanto do tipo esperado quanto o não esperado. O beijo tão esperado entre Ron e Hermione é um destaque; é fofo sem ser fantasiado.

O filme termina como o livro, com o epílogo, cujos pedaços sabemos que foram refilmados. Como alguém que não foi fã disto no livro, devo dizer que ostei no filme. Focou menos as crianças e mais nos agora adultos, o que, para mim, faz sentido, já que eles são as personagens que conhecemos e mais nos preocupamos. Também suspeito que as feições foram aprimoradas; Harry, Ron e Hermione não parecem tão velhos como nas fotos tiradas pelos paparazzi nos sets; eles parecem ter a idade que devem aparentar.

"Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 2" é antes de tudo um filme sobre a força do amor e do perdão. Pode não ter sido tão poderoso como no livro, mas certamente chega perto. Talvez as duas partes fariam mais sucesso juntas do que separadas.
DIGITAL SPY

"Tudo Acaba". Esta é a mensagem divulgada pelo marketing de "Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 2". Fábrica sem fim de uma linha de sequências de Hollywood, retocando ideias e exumando sagas adormecidas para arrecadar dólares nas bilheteiras, levou uma sensação de novela para a temporada de grandes sucessos. Os tipos de X-Men, Indiana Jones e Homem-Aranha continuam e continuam, mas são os seus sustentadores bravos o suficiente para trazê-los a um fim? Para Harry Potter e a Warner Bros, não há opção de continuar – por agora, tem que ser isto. O romance final de J.K. Rowling "Talismãs da Morte" foi dividido no meio para sua adaptação para o grande ecrã e, enquanto a "Parte 2" se aproxima, o entusiasmo entre os seguidores fiéis do feiticeiro está a atingir o seu auge.

"Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 2" levanta-se como um capítulo finalizador espectacular para a saga do feiticeiro, embalado com sequências de acção de tirar o fôlego e performances comoventes de Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint. É um encerramento emocional para os fãs do mundo de fantasia de J.K. Rowling, mas também um que é facilmente acessível àqueles que não conhecem os seus Muggles por Murta-Queixosa. A história, adaptada pelo roteirista de longa data de Potter, Steve Kloves, é a mais directa da série, deixando a Harry a tarefa de procurar e destruir os Horcruxes restantes de Voldemort (Ralph Fiennes) para destruir o Senhor das Trevas.

O director David Yates lança a acção apressadamente, levando o trio a infiltrar Gringotts e retirar um Horcrux. A sequência é habilmente pontuada com partes de humor, quando Hermione toma a forma de Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter) para passar os guardas. Esses momentos mais leves misturados são muito necessários enquanto os eventos tornam-se intensos e obscuros quando o Voldemort enfraquecido ergue o seu exército para seguir para Hogwarts.

Desde então, é o espírito britânico todos-contra-a-parede com os ataques devastadores trazendo perdas para a icônica escola. Heróis emergem (notavelmente o Neville Longbottom de Matthew Lewis) e rostos familiares comem terra dentro do espectáculo de tirar o fôlego. É Harry Potter como um filme completo de acção, mas diferentemente da acção entorpecedora da mente de "Transformers", aqui sentes-te totalmente inserido na situação difícil dos protagonistas.

Por meio de montagem de flashback, Yates ilustra a vida de Severus Snape (Alan Rickman) e inverte a sua suposta traição a Albus Dumbledore (Michael Gambon) em "Príncipe Misterioso". É uma sequência chave no filme e, talvez, seja melhor. O relacionamento de Snape com os pais de Harry, James e Lily Potter, vai sob o microscópio, provendo um caminho para Rickman adicionar camadas de profundidade ao seu personagem. Rickman é excepcional aqui, mas a verdadeira estrela é Radcliffe, carregando o filme nos seus ombros enquanto a narrativa caminha para a sua conclusão. O confronto final de Harry com Voldemort tem ele a dar a sua melhor performance da série – muito esquecida é a estranheza aparente em "Pedra Filosofal" e "Câmara dos Segredos".

"Talismãs da Morte - Parte 2" tropeça de uma certa forma em cenas onde Harry está reunido com Dumbledore (tirado do livro, isso tem que ser anotado). O ritmo se arrasta nessas partes e a visualização do estado de limbo é um pouco óbvio, mas é um atrapalhar raro num filme que é envolvido com paixão e uma história estimulante. A mais comentada cena do epílogo, na qual os eventos voltam ao ponto inicial, é um envio lento, mas ainda demonstra a amplitude e profundidade no universo de Rowling. Talvez possam existir novas histórias de Harry Potter um dia, mas quando termina tão perfeitamente, porquê arriscar estragar isso com mais?
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RUPERT GRINT PRESS

Normalmente não choro no cinema. Em "Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 2", as lágrimas chegaram em apenas 10 minutos depois do filme ter começado. E elas só pararam depois dos créditos terminarem. "Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 2" é o final maravilhoso para a história maravilhosa.

O filme começa meio abruptamente e a plateia já está imediatamente no meio dos acontecimentos de Harry, Ron e Hermione a aprenderem sobre núcleos de varinhas e a planear uma viagem a Gringotts. Os acontecimentos que levam à Batalha de Hogwarts são narrados de um jeito rápido, mas entendível, e a maior parte do filme passa-se na própria batalha, com os pequenos momentos (visões de Harry, momentos entre os personagens, memórias de Snape) interrompendo-a. A história é muito próxima ao livro, e as maiores mudanças são as cenas criadas da Câmara dos Segredos e a ausência do passado de Dumbledore.

É difícil escolher destaques quando existem tantos, mas Helena Bonham Carter personificando Hermione é definitivamente um deles, já que ela faz os movimentos do olhar bem à Hermione; e noutras cenas vê-se a personagem como a magnífica e desagradável Bellatrix. A história de Snape é contada de maneira poética e triste, e Alan Rickman dá - como Dan disse muito bem - a melhor actuação da sua carreira. Ralph Fiennes foi maravilhoso, já que é possível ver através da batalha que o seu poder está a acabar a cada Horcrux que é destruído e ele fica cada vez mais desesperado. Maggie Smith está de volta como uma poderosa e violenta McGonagall, que comanda a escola depois de Snape fugir, que também tem momentos adoravelmente engraçados.

Dos mais jovens actores, um grande crédito vai para Matthew Lewis, que teve diversas cenas maravilhosas para provar que tipo de Super-Neville ele se tornou.

Agora sobre Rupert. Rupert continua com a actuação maravilhosa de, bem, todos os filmes anteriores. De aparência elegante com os cabelos longos e uma barba em Gringotts, ele permanece como a voz da razão, dizendo a Hermione "Tu é que és a brilhante" quando eles tentam achar uma maneira de sair. Um grande momento de provocação para os fãs é a cena em que eles tiram a roupa e se vestem depois de descerem do dragão - especialmente pela troca de plano de Rupert quando ele está a tirar a sua camisola.

Ron e Hermione agem como par durante o filme, reagindo um ao outro e dando um ao outro ideias e ajudando um ao outro durante a batalha. O beijo foi doce e muito conveniente, e seguiu mais cenas de casal ("Está é a minha namorada!!!", depois de Goyle atacar Hermione).

A cena mais carregada de emoção para Ron é obviamente a de Fred. Mesmo que não o vemos morrer como no livro, o momento em que Ron entra no Salão Principal e vê a sua família a chorar é absolutamente de partir o coração, e Ron a soluçar sobre o corpo de Fred é muito diferente do que vimos de Rupert até agora.

Para alguém que conhece muito bem os filmes anteriores, "Talismãs da Morte 2" tem alguns momentos que vai fazer a tua espinha tremer porque eles lembram-te de todas as aventuras anteriores: Ollivanders lembra Harry de que "A varinha escolhe o feiticeiro"; McGonagall diz a Neville para usar a "afinidade para pirotecnia" de Seamus na Batalha; Duendes da Cornualha aparecem na Sala das Necessidades; Neville quase canaliza o "aqueles que nos amam nunca nos deixam realmente", de Sirius; a conhecida música que toca quando Harry, Ron e Hermione reaparecem em Hogwarts para a animação do Exército de Dumbledore; Harry muda o Pensatório do lugar de onde ficou em Cálice de Fogo para onde apareceu em Príncipe Misterioso; a Ordem da Fénix chega a Hogwarts; os flashbacks que Harry tem e as cenas das lembranças de Snape... e, é claro, o regresso de tantos personagens dos filmes anteriores. Fãs viciados também perceberão pequenos detalhes, como as estátuas de pedra libertadas pela Professora McGonagall, que carregam escudos com os animais das quatro casas, unidos contra os seguidores de Voldemort.

Com a informação que falta sobre o passado de Dumbledore e a explicação rápida sobre a mudança de dono da Varinha das Varinhas, algumas coisas devem ficar difíceis de compreender para pessoas que não leram os livros, mas para todos os fãs de Harry Potter o filme carrega muitos detalhes maravilhosos e grandes cenas com actuações absolutamente magníficas de todos os que fazem deste um final maravilhoso. Quanto ao epílogo... um adorável e óptimo final, com a imagem perfeita e a música perfeita para o fim da série.
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Se chegaste aqui sem aldrabar e leste todas as críticas, parabéns! Leste o que é, muito provavelmente a maior notícia do HPImagens. Mas o último filme da série merece, certo?

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FONTE: ScarPotter

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