TM2: 1ª Crítica Oficial do HPImagens [Ricardo]


Olá! Para os que se esqueceram de mim sou o Ricardo, antigo administrador do HPImagens. Aqui publico a minha crítica ao filme, feita com toda a dedicação.
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Não me vou preocupar com pormenores de chegada, a minha crítica é mais importante que o tempo que esperei para ver o filme. Começando.

(na continuação da notícia)
 15 de Julho de 2011, meia noite. As luzes apagaram, o silêncio encheu a sala, cortado por sussurros e pipocas e finalmente eu vi o que queria, através de um prefeito desempenho da tecnologia 3D. ''Aqui Jaz Dobby, um Elfo Livre''. O túmulo de Dobby aparece, junto a Harry que observava um fragmento do espelho de Sirius, pensativo. O plano do assalto a Gringotts foi traçado. Ao entrar nos quartos de Griphook e Ollivander, deparei-me com uma fidelidade gigantesca ao livro, igualzinha. Uma história muito comovente de facto, do início ao fim.

 As constantes batalhas e duelos travados faziam-me sentir que participava nelas e davam vontade de entrar lá e combater ora os guardas de Gringotts, ou os Devoradores da Morte. Magia avançada, como é sabido. Mas este filme não se ficou pela simples nostalgia, eu tive de fazer um esforço hercúleo para não chorar ali quando o filme acabou. Severus Snape foi sem dúvida a revelação. Alan Rickman carrega o papel do carrancudo professor de cabelos oleosos, que parecia ser apenas mais um inimigo e apoiante de Voldemort, mas graças a ele, a verdade foi revelada. É triste ver como ele agarra o corpo de Lilly pouco depois de ela ser morta. Um Snape totalmente diferente do que estamos habituados, um Snape com coração e amor, um Snape sem ser o frio e de voz arrastada. A dor e tristeza cravadas na sua face são muito comoventes... Difícil não chorar após ter visto o filme, muito mesmo. 

Também devo elogiar a banda sonora de Alexandre Desplat, que retratou muito bem as cenas, mas admito que lhe falta a essência do Potter. Eu acho que os compositores que sabem retratar as cenas destes filmes são John Williams e Nicholas Hooper, é diferente. Mas Desplat nunca se esqueceu deles, conseguiu recordá-los e unificá-los de uma forma que poucos conseguem. 

O mais esperado foi sem qualquer dúvida a Batalha de Hogwarts, onde Neville e a professora McGonagall encabeçaram sem dúvida o desenrolar dos acontecimentos. Piadas para cortar um pouco os momentos tensos e comoção sem dúvida muito bem distribuídas. Vi um Neville como nunca, adulto, corajoso e um grande amigo e leal a Hogwarts. Desde o início que Neville era apenas um rapazinho desmemorizado e sem grande importância, mas agora foi um dos responsáveis pela morte de Voldemort e a pessoa mais leal a Harry em Hogwarts. 

Mas para mim a chave de tudo foi a História do Príncipe. Totalmente leal ao livro, com pequenas adaptações mas nunca fugindo à temática, meu deus. Nunca achei que Snape tivesse sido alguma vez um rapaz simpático e feliz, tal como nunca pensei que as suas últimas palavras fossem: ''Tu tens os olhos dela'', morrendo depois com dignidade nos braços de Harry. 

Harry contra Voldemort, uma batalha digna. Digna mesmo, superou todas as minhas espectativas. Não se limitaram a ligar as varinhas no meio de toda a gente, correram por Hogwarts, dispararam feitiços uns nos outros, agrediram-se. Isso sim foi uma luta a sério. Mas acabam por cair no meio do pátio, sozinhos. E a famosa cena do Priori Incantatem acontece. Voldemort despedaça-se, terminando assim o vilão que matou milhares e separou muitos. 

O epílogo foi a parte mais aguardada, sem qualquer dúvida. Quando vocês o vêm, olham para trás e pensam no pequeno rapaz que descobriu que era feiticeiro no dia do seu décimo primeiro aniversário. Quando olharem para o Expresso de Hogwarts e virem James, Albus e Rose numa carruagem e um sapo de chocolate a subir desesperado pela janela, lembrar-se-ão do dia 1 de Setembro, quando eles se conheceram. Uma sensação de vazio apoderou-se de mim nesta altura, e a última música que ouvimos é intitulada de ''Leaving Hogwarts'' (clica para ouvires esta bela melodia que também é a última de HP1). 

Enfim, dez anos de filmes, catorze anos de uma grande saga e muitas coisas para contar. ''O Harry não morreu, ele estará sempre aqui nos nossos corações! O Harry não morreu em vão!''; diz Neville após todos pensarem que Harry havia morrido. O Harry é como um amigo antigo que conhecemos. Não é o fim da saga, ela estará sempre aqui e daremos a conhecer aos nossos filhos e netos. Um parabéns a Dan, Emma e Rupert, que nós acompanhámos sempre e serão todos recordados como os feiticeiros que sempre quisemos ser, ou como a carta de Hogwarts que quisemos receber. Talvez ela chegue um dia, talvez. Parabéns a JK Rowling por uma grande imaginação e aos demais responsáveis, não menos importantes para que Harry Potter nos deixasse uma marca tão grande que nem mil lágrimas apagariam. Esqueci algumas coisas, mas nunca esquecerei o que o Harry fez por nós.

1997-2011

4 comentários:

  1. Hermione disse...:

    Concordo totalmente com os teus comentários ao filme.
    Tive que me conter para não chorar nas cenas que mais me emocionaram. Decididamente, o filme está bastante fiel ao livro. Foi perfeito. A saga teve um final em grande. Não tenho palavras para descrever estes últimos anos de magia.

  1. Ricardo disse...:

    É verdade. E sérgio, pq mudaste a fonte? Era pa ficar assim :( Eu vou confessar, eu quando cheguei a casa n aguentei mais conter as lágrimas. :(

  1. Sérgio disse...:

    LOL Desculpa, é o hábito. Podes mudar para a que estava, mas muda só a parte da crítica (a negrito), ok? ;)

  1. Ricardo disse...:

    N, caga. Tasse bem. Prefiro assim até, mais legível.

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