TM2: 3ª Crítica Oficial do HPImagens [Sérgio]

Olá a todos, sou o Sérgio, administrador do HPImagens e a minha crítica acabou por estar concluída mais cedo do que esperava.

Convido-te a lê-la na continuação da notícia e também a mandar-nos a tua!

Bem, para começar, uma coisa que achei fantástico no filme foi o facto de o mesmo me ter conseguido surpreender mesmo quando li o livro, e não se trata de adicionar novas cenas, vê-se que toda a equipa trabalhou em sintonia com o realizador e o roteirista, tudo encaixou perfeitamente para acabar em grande esta saga que não tem adjectivo possível para a anteceder.

Para introduzir o filme não havia melhor maneira de que mostrar Lord Voldemort a deitar mão à Varinha de Sabugueiro, onde a primeira parte acabou, isto para refrescar algumas cabeças mais esquecidas. Na cena que se seguiu, nota-se a consideração que Yates e Kloves tiveram pelos que não leram o livro, pois nessa cena todos perceberam que o ambiente em Hogwarts tinha mudado e Snape estava lá como director definitivamente.

De seguida, veio uma pequena decepção, esperava que o símbolo da Warner e o logo do último filme se apresentassem com um estilo diferente e não como na primeira parte, mas pronto, com o fim do filme já ninguém se lembrava disso.

“Aqui jaz Dobby, um elfo livre”: o pequeno elfo morreu, mas com glória, ao salvar Harry Potter e os seus amigos.

A Casa das Conchas está no mínimo, em termos de cenário, acima da perfeição. Está lá tudo, o evidente aconchego, a claridade, o lar-doce-lar. As conversas com Griphook e Ollivander estão fielíssimas ao livro, por momentos pensei que estava a sonhar depois de ler essa cena no livro, não, porque acaso não pareceu, mas devo dizer que a minha cabeça imaginou a cena exactamente daquela maneira.

Agora o mérito vai para Helena Bonham Carter, que conseguiu mostrar-nos uma verdadeira Hermione na pele de Bellatrix. Já com entrada garantida no cofre dos Lestrange, com alguma ajuda do Imperio, o trio sai de lá com a Taça de Hufflepuff, porém sem a Espada de Gryffindor. E não sai de qualquer maneira, sai a voar do dorso do grande dragão que teme uns chocalhos. Nesta cena fiquei surpreendido com a enorme qualidade de efeitos especiais usados, a cena em que cada peça do tesouro dos Lestrange se multiplica deve ter sido bastante complicada de montar, tiro o chapéu à equipa de efeitos.

Chegados a casa do Aberforth, Harry, Ron e Hermione são guiados a Hogwarts por Neville. São acolhidos entre grandes aplausos, a música que aqui toca deixou-me maluco, não vou dizer qual porque a mesma merece ser um spoil! Desplat conseguiu surpreender e as suas melodias encaixaram bem no filme, mas não superou alguns dos compositores que já passaram pela saga.

Quanto ao resto, tudo se resume à grande Batalha, onde algumas cenas arrancaram grandes gargalhadas do público, como o riso suspeito de Voldemort ao saber que Harry está morto, ou pelo menos a fingir que dorme enquanto ouve a conversa. Porém esta sucessão de cenas é intensa e bastante séria e marcante para qualquer um que vê o filme. Antes disso tudo chega o excelente fogo na Sala das Necessidades e a rápida descoberta e destruição do Diadema de Ravenclaw. Depois vem a destruição da Taça de Hufflepuff na Câmara dos Segredos, onde surge finalmente o beijo de Ron e Hermione, que é curto mas fantástico. Vimos uma chocante morte adicionada, onde Lavender Brown é assassinada por Greyback.

Voldemort mata Snape, mas escusava de o ter feito, já que a Varinha das Varinhas passou de Dumbledore para o Draco e deste para Harry. Aqui achei bastante curioso o facto de Harry recolher duas lágrimas do rosto de Severus e ter despejado uns bons mililitros no Pensatório, mas quem sou eu para questionar a possível duplicação de fluídos corporais no mundo mágico. Não me posso queixar de nada, a verdadeira história do arrogante professor foi contada de maneira explosiva.

E vem depois a suposta morte de Harry que acabou por surpreender todos e matar Voldemort, depois de o heróico Neville cortar a cabeça à sua fiel cobra. Tudo acabou bem, menos a infeliz morte de muitos personagens queridos.

Ficou aberto o possível relacionamento entre Luna e Neville e na minha opinião não custava nada, no mínimo, referir que a varinha original de Harry foi consertada por ele com a Varinha de Sabugueiro antes de este a destruir, mas esta última cena com o trio jovem em Hogwarts foi nostálgica e muito bem encaixada.
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O Epílogo não se focou muitos nas crianças e mostrou o excelente pai que Harry é. Uma cena incrível que não poderia deixar de acabar o filme e a saga da melhor forma!

Resumindo, TM2 é um filme genial, melhor que qualquer outro da saga, capaz de transmitir tudo o que os fãs sentem com o final e deixar-nos com a sensação de fim, mas simultaneamente satisfeitos com este maravilhoso final, evidentemente épico! Que venha Óscar.

3 comentários:

  1. Unknown disse...:

    Concordo perfeitamente com esta crítica, nao poderia ter sido mais correcta. Amanhã vou ver outra vez, para tirar teimas e tentar encontrar os erros que nao existem.
    Nao fiquei decepcionado com a música, porém, como faço disso vida, é dificil nao pôr em causa toda e qualquer decisão que o compositor Grecofrancês faz. De uma coisa lhe tiro o chapéu, ao ter incluído uma música da Banda Sonora do 6o filme, que por acaso é uma das minhas favoritas. A casa das conchas super fiel, também tinha imaginado assim, tudo mesmo. Mas como o ar cineasta tem as suas tramas, a memória do Snape não teve qualquer ligação à minha imaginação, por mais realista que seja!
    Triste foi o assassinato da nossa querida Lavander, que tirou tempo à melhor contextualização da batalha que parece que nem estava a acontecer, muito melhor retratada no livro, obviamente.

    A cena de King's Cross deixa muito a desejar, com aquela imagem horripilante do bebé. Negligenciaram por completo o seu choro, que tem um significado IMPORTANTÍSSIMO!
    O diálogo no fim, do Super-Pai Harry Potter não poderia ser mais emotivo, com um óptimo sentimento de veracidade e cópia do livro! Por momentos fiquei convencido que poderia convencer a escritora a continuar com a série pelos filhos dos nossos tão amados heróis.

    Não decepciona de maneira nenhuma as espectativas que já eram altas por natureza. A Sra J K Rowling habitua-nos mal, com aventuras de fazer querer sempre mais. A minha infância por fim acabou, mas de uma coisa tenho a certeza, sonhar... sonhar nunca vai terminar. Tenho pena de não ter 11 anos e receber uma coruja com um envelope lacrado a vermelho no bico..

    P.S.: o filme podia não começar tão abruptamente!

  1. Mariana Júlio disse...:

    Concordo totalmente contigo, só notei ali um pequeno errito! Não é o Diadema de Ravenclaw que é destruído na Câmara dos Segredos, mas sim a Taça de Hufflepuff. :)

  1. Sérgio disse...:

    Obrigado aos dois!

    Ups, tens razão, Mary! Confundi os dois horcruxes.

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