TM1: 1ª Crítica Oficial do HPImagens!

Após alguns dias depois da estreia do filme, chega a primeira crítica oficial de "Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte I" elaborada por mim, administrador do HPImagens, Sérgio.

A mesma contém muitos spoilers e se ainda não viste o sétimo filme da saga, não a deves ler.

1ª CRÍTICA OFICIAL DO HPIMAGENS A
"HARRY POTTER E OS TALISMÃS DA MORTE - PARTE I"

Depois de ano e meio, chegou o filme mais esperado do ano, ao longo do qual a produtora [Warner Brothers] do filme tem vindo a trabalhar para aguçar a curiosidade e expectativa do público até à estreia do filme. Muitas foram as promessas: máximo de rigorosidade na adaptação do livro, não alterando praticamente nada, o que tem acontecido nos filmes anteriores para desagrado dos fãs leitores, maior qualidade na interpretação dos jovens actores, que era já bastante boa, conversão do filme em 3D e a garantia de um filme épico, assim como uma introdução para o grande final, a ser revelado no verão de 2011. A verdade é que a penúltima promessa [3D] falhou, mas nada de vital. Veremos então se tudo saiu como pretendido, pelo menos ao meu ponto de vista:

Logo no início do filme é capaz de ver-se uma alteração na ordem das cenas, mas vendo bem, foi uma boa técnica e dá ao filme uma melhor entrada. O olhar preocupado do Ministro da Magia, contrastando com o seu tom de voz, que tenta impor segurança aos seus cidadãos. O trio no seu ambiente familiar… muito bem representado, de uma forma quase relâmpago o director conseguiu mostrar-nos tudo o que o livro transpõe da forma exactamente como imaginei, só com uma parte curta demais e que ao ler o livro me transmitiu felicidade e emoção, refiro-me, claro ao momento em que Harry fica sozinho em Privet Drive e recorda os seus tempos de infância em casa dos tios.

E numa das cenas mais comoventes do filme, vemos Hermione a apagar as memórias dos pais com o feitiço ‘Obliviate’. E como se devem lembrar, esta cena foi apenas referida no livro e encaixa de forma perfeita no filme. Deu também para perceber que a interpretação de Emma Watson estava diferente, ao longo do filme vemos que mudou para melhor, muito melhor.

A cena da Mansão dos Malfoy, primeira no livro, está muito bem situada no filme, logo após o logótipo do filme, é aqui que aparecem os actores mais prestigiados envolvidos na saga “Harry Potter”, tais como Ralph Fiennes, Alan Rickman, Helena Bonham Carter, entre outros. O longo diálogo de Voldemort é como uma lavagem cerebral aos Devoradores e presentes que a têm mais que feita, que mostra o poder mental e de decisão que a personagem tem.

Os Sete Potters! Cena cómica, com acção, sofrimento, suspense, por outras palavras um turbilhão de sentimentos repleto de efeitos especiais. Mas nesta cena infelizmente reparei numa estranha posse dos actores, pareciam demasiados tensos, como se tivessem conhecido uns aos outros há alguns dias, mas o trabalho do enredo, efeitos e direcção estão estupendos. Destaque para o pormenor em que Voldemort fica preso nos cabos de alta tensão, em que o director tenta fugir do aspecto antiquado dos livros. Aqui Hedwig morre, uma das mortes mais curtas da saga, senão a mais curta.

Segue-se o segundo beijo de Harry e Ginny seguido por George Weasley, que conseguiu roubar as primeiras grandes gargalhadas do público que me rodeava no cinema. O casamento de Bill e Fleur foi retratado de uma forma um pouco aborrecida, sendo isto um aspecto positivo, pois desta maneira o público sente muito mais a partida para o clímax do filme, falo da fuga do trio.

Vão para onde vão, o trio é seguido por Devoradores da Morte, por essa razão os três protagonistas decidiram recolher-se para o lugar mais seguro que conhecem naquela sua situação, a Ordem da Fénix! Descobrem que o R.A.B. é o irmão de Sirius e que quem tem o medalhão verdadeiro é Umbdridge.

A cena seguinte é do mérito dos actores envolvidos, que imitaram perfeitamente a maneira de ser do nosso jovem trio, no Ministério. Lá, inesperadamente separam-se e só se reencontram quando são forçados a atordoar Umbridge e arrancar-lhe o medalhão à força, e pronto, o filme passa para a fase das florestas, sempre acompanhada pelas fenomenais interpretações de Watson, Radcliffe e Grint.

Hermione é quem salva quase sempre o coiro a Harry e Ron, se não fosse ela e os seus encantamentos, os Sequestradores já os tinham levado a Voldemort há muito tempo. Harry e Hermione dão-se muito bem, apenas como amigos, mas Ron não entende isso e possuído pelos ciúmes abandona os amigos. Aqui chega a segunda cena mais emocional do filme, em que Harry e Hermione dançam na tenda encantada ao som de ‘O’Children’, aqui fiquei de boca aberta, quem diria que lendo o livro, acompanhando todas as notícias e lendo todas as críticas, Yates me iria surpreender com uma cena que iria permanecer na minha memória até chegar a casa depois do cinema, a ele os meus mais sinceros parabéns!

Godric’s Hollow! Harry nasceu lá e os seus pais lá faleceram! É de esperar que Voldemort esteja lá à sua espera, mas Harry e Hermione ainda assim arriscam em ir lá! Bathilda Bagshot é na verdade Nagini, que ficou por lá de vigia, com a possível posse da espada de Gryffindor, que Harry e Hermione precisam para desturir o medalhão, Bathilda arrasta Harry com ela e ataca-o, felizmente Hermione salva a situação, saindo a varinha de Harry partida! Esta cena é escura e revelante, mas conseguiu transpor muita luz, não material, mas sim essencial à compreensão do enredo para os que não leram o livro, mais uma prova do excelente trabalho do roteirista.

O Horcrux é destruído e Ron volta, tudo parecia correr às mil maravilhas, até que o trio decide visitar Xenophilius Lovegood! Mais uma supresa para todos, uma animação na explicação dos Talismãs da Morte! Fantástica! Absolutamente capaz de me deixar sem palavras para a elogiar!

Rhys Ifans, mais um excelente actor, que conseguiu interpretar o desespero do Sr. Lovegood que viu a sua filha raptada e a casa destruída por raptores. O trio foge, mas é apanhado pelos Sequestradores.

Chega o clímax do filme! A Mansão dos Malfoy! Melhores interpretações para Helena Bonham Carter e Emma Watson, uma boa cena, nada de épico, mas marcante, não mais marcante e sentida que a morte de Dobby, que consegui tocar-me nos confins do coração, sem dúvida. O filme acaba com a posse da Varinha das Varinhas por parte de Voldemort, que promete um último filme espectacular!

Resumindo, ‘Talismãs da Morte – Parte I’ não é um filme genial, mas consegue ser o melhor da saga com belas interpretações e ritmo, que nem é aborrecido, nem frenético. Com uma boa adaptação, atrevo-me até a dizer excelente, este filme fica marcado pela morte de personagens mais que queridos, o crescimento dos mais conhecidos e o impressionismo pelos mais negros, em mais um 'Harry Potter' para guardar e recordar.

Nota final: 9.5/10

Lembramos-te de que podes enviar a tua própria crítica do filme para hpimagensblog@hotmail.com!

0 comentários:

Enviar um comentário

 
HPImagens | A Magia para os Muggles © 2006-2011 | Desenhado por Trucks, em colaboração com MW3, Broadway Tickets e Distubed Tour [adaptado por Sérgio]