
"Eu lembro-me de um ponto... Bem, na cena final da batalha, em Talismãs da Morte, tu tomas consciência de quanto dinheiro acabaste de gastar. Em duas páginas! O único actor ou actriz que nunca, nunca interferiu enquanto escrevia foi Evanna Lynch, que é absolutamente perfeita como Luna. E devo admitir que ouvi a sua voz na minha cabeça quando eu escrevi o livro. [Oooh...] Eu sei! Gosto de Evanna Lynch, ela é fantástica. Ela era uma perfeita peça para o elenco, ela é... Não minto em dizer isso, ela é completamente fria com isso, ela é a Luna! Ela é muito a Luna, em personalidade, e parece realmente para mim... Ela é muito bonita, mas de uma forma pouco comum. Portanto, tenho ocasionalmente ouvido muito a sua linda voz ao escrever o livro, mas, além disso, não...
Eu tive pessoas tão cedo logo em Prisioneiro de Azkaban, o terceiro livro. Eu lembro-me de uma mulher a dizer para mim: 'Eu acho que o Snape ama a Lily.' Eu fiquei 'Oh meu Deus o que é que eu fiz para se saber?'. Mas então pessoas, as pessoas vêem coisas de um modo pouco tranquilizador. Frequentemente.
Com Dumbledore, muito deliberadamente, descobres um pouco sobre a sua vida privada, porque sua interacção com Harry é sempre (falar) sobre Harry, que cria o facto de no último livro Harry pensar 'mas por que é que eu nunca pedi?', ele está desaparecido e ele nunca pensou em dizer 'fale sobre você'. Sabe, no final de uma dessas conversas, que eu penso que é algo após o luto, ele lamenta não perguntar. E penso que Dumbledore talvez tenha sido sempre como um deus - na figura de Harry, em alguns aspectos, ele sentiu que não poderia fazer perguntas pessoais a ele.
Com Dumbledore, muito deliberadamente, descobres um pouco sobre a sua vida privada, porque sua interacção com Harry é sempre (falar) sobre Harry, que cria o facto de no último livro Harry pensar 'mas por que é que eu nunca pedi?', ele está desaparecido e ele nunca pensou em dizer 'fale sobre você'. Sabe, no final de uma dessas conversas, que eu penso que é algo após o luto, ele lamenta não perguntar. E penso que Dumbledore talvez tenha sido sempre como um deus - na figura de Harry, em alguns aspectos, ele sentiu que não poderia fazer perguntas pessoais a ele.
Snape, por outro lado, eu tive que largar pistas todas as vezes porque como se sabe no sétimo livro, quando tens a revelação em que tudo muda e percebes qual foi a razão de Snape...que Snape foi a motivação. Tive a parcela que, através dos livros, porque, no ponto em que vês o que está a acontecer, teria sido uma grande fraude ao leitor mostrar um monte de coisas que nunca viste antes, tu sabes...'Oh pela forma como, no fundo isto estava acontecendo".
Texto traduzido por harryprwhg
0 comentários:
Enviar um comentário