Novas críticas a TM1!

Quatro novas críticas a "Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte I", que chega amanhã às salas de cinema portuguesas foram divulgadas. Está quase a chegar!

Nestas novas críticas destaca-se o trabablho de Alexandre Desplat com a banda sonora e do português Eduardo Serra com a fotografia. Vale salientar também que a crítica classifica este como o melhor filme da saga até agora, onde já se fala de óscares.
Crítica do Omelete

" Se Harry Potter e o Príncipe Misterioso foi o início da "trilogia" que vai encerrar a maior saga cinematográfica de todos os tempos, Harry Potter e os Talismãs da Morte, apesar da 1º parte do título, é o meio. Sendo assim, torna-se difícil analisá-lo com os mesmos critérios normalmente empregados em críticas cinematográficas. Como fragmento de algo maior, este Harry Potter simplesmente não se sustenta como entretenimento normal, com começo, meio e fim. Para apreciar Talismãs da Morte - Parte 1 é preciso ser devotado à saga.
Referências a um sem-fim de detalhes dos outros filmes - e livros -, todas imprescindíveis para a compreensão deste capítulo, tornam esta uma experiência totalmente dedicada aos fãs. Há quem entenda isso como uma aberração cinematográfica, mas definitivamente esta produção não é voltada a esse tipo de público. É justamente o respeito às pessoas que estão há uma década ao lado de Harry, Ron e Hermione, algumas que, literalmente, cresceram ao lado do trio, o que torna este filme tão especial.
A decisão de dividir o último dos livros da saga Harry Potter, um dos maiores em volume, em dois filmes, ainda que funcione maravilhosamente bem dentro das intenções mercadológicas da Warner Bros., é excepcional em termos de fidelidade narrativa ao material original. Com 2h30 de duração para cobrir 60% do livro, a adaptação tem tempo de sobra para levar os acontecimentos do romance aos ecrãs sem os atalhos que os demais filmes se habituaram a fazer. Tanto que isso até evidencia os defeitos dos demais, cheios de cortes em nome da duração mais curta, algo que rende mais sessões por dia (e por consequência, lucro). Analisemos por exemplo, Dobby, o elfo doméstico (voz de Toby Jones). O personagem teve destaque no cinema no segundo filme e depois desapareceu dos ecrãs, ainda que na série literária tenha permanecido relevante. Assim, o seu regresso no sétimo filme, cheio de importância, parece completamente gratuita para quem apenas o conhece do cinema
. Nada que prejudique a diversão, porém, para a verdadeira nação de fãs do jovem feiticeiro, que conhecem cada uma das referências, entendem a relevância dos personagens e subentendem acontecimentos.
Ainda que entendam perfeitamente o seu público-alvo, o director David Yates e o roteirista Steve Kloves, pela terceira e sexta vez na série, respectivamente, não se habituam no que comprovadamente funciona para essas adaptações ou limitam-se em entregar o esperado. Uma das preocupações que mais devem ser exaltadas na série Harry Potter é justamente esse crescimento contínuo. Cada um dos responsáveis pelos filmes deu aos fãs um pouco mais de qualidade cinematográfica, desenvolvendo conforme as histórias ficavam mais complexas e discutiam temas mais densos, e Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 1 mantém essa tendência.
O tom da adaptação continua sombrio, como Yates já tratava elegantemente a série desde o quinto filme, mas desta vez há sequências ainda mais adultas, violentas (prepare-se para alguma tortura e sangue) e dramáticas, tanto que fica difícil classificá-la como uma fantasia. Há, claro, três ou quatro cenas de acção, mas estas estão muito distantes dos animados embates dos primeiros capítulos da saga. Entre cada uma delas há longas (corajosamente longas, pensando na grande parte do público acostumado a esse tipo de produção) cenas em que muito pouco acontece além da tensão recorrente da solidão de três adolescentes tendo que, pela primeira vez nas suas vidas, assumir as rédeas dos seus destinos, sem professores, pais ou responsáveis.
Essa nova realidade, distante dos muros protectores de Hogwarts, dá ao trio protagonista (Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint) os seus melhores momentos na série como actores. Especialmente Grint, que afinal consegue deixar de ser o amigo-cómico para disputar de igual para igual com Radcliffe o foco da atenção. Não é por acaso que Martin Scorsese andou a dizer que o ruivo é o "próximo Leonardo DiCaprio". Ele realmente aprendeu a actuar. A história começa com a ameaça dos Devoradores da Morte de Lord Voldemort (Ralph Fiennes) a ganhar proporções alarmantes, tanto que Harry, Ron e Hermione precisam de tomar providências para proteger os seus familiares. Com o inimigo a agir impunemente, é preciso esconder Harry Potter, que se torna a última esperança da resistência dos feiticeiros para impedir o reinado de Voldemort. Com a queda do Ministério da Magia a situação agrava-se - e os três amigos partem em busca dos únicos artefactos que podem parar de uma vez por todas esses eventos: os horcruxes.
Essa procura é evidenciada pela bela fotografia de Eduardo Serra, novato na saga, que traz cores e grandiosos cenários naturais até então inéditos à saga. Outro que traz novidades é Alexandre Desplat, cuja banda sonora evoca quase nada os temas fantasiosos iniciados por John Williams. É óptimo ver esse tratamento adulto de um tema nascido para crianças - Harry Potter, com tudo isso, cumpre o seu papel como formador de público, refinando olhares e desenvolvendo nos seus fãs o apreço pelo tempo do cinema. Infelizmente, não termina, a Parte II pode ser o melhor filme da série até agora, algo que, se tudo continuar no sentido certo, deve acontecer a 15 de julho de 2011. "

Crítica da Vírgula

" Estes são tempos sombrios, não há como negar. Enfrentamos a maior ameaça de todos os tempos", anuncia o ministro da Magia Rufus Scrimgeour (Bill Nighy) na abertura de Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 1. A declaração dá logo o tom da missão de mortes, dor e solidão que enfrentarão Harry Potter, Hermione Granger e Ron Weasley, e todos os cúmplices - passada fora de Hogwarts, o que já dá um sabor diferente dos outros filmes da saga.
No filme, Harry corre contra o tempo e dos fiéis Devoradores da Morte de Lord Voldemort (Ralph Fiennes, caricato na medida certa) para destruir os Horcruxes, que guardam parte da alma do super-feiticeiro. No caminho, descobre a existência de três poderosos objectos no mundo da magia: os Talismãs da Morte (A Capa da Invisibilidade, A Pedra da Ressureição e A Varinha das Varinhas, sendo o último ítem parte do clímax final). Para quem não leu os livros, há uma boa explicação no momento em que o trio vai à casa de Xenophilius Lovegood (Rhys Ifans) buscar o significado do símbolo ao repórter do Quibbler - tudo em forma de animação, uma boa escolha do director David Yates.
A característica de road movie do filme faz tudo parecer provocador desde o início. Nenhum lugar é seguro. Há morte nos primeiros minutos e próximo da divisão da parte final (já revelada anteriormente aqui), mas os momentos mais tristes são aqueles protagonizados pelo trio interpretado por Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint. Carregados de emoção, os actores entregam as suas melhores performances até aqui. Destaque para Grint, que sempre foi apoio cómico da história e agora mostra todo o amadurecimento como actor nas discussões com Harry no filme, em especial a que fala sobre o medo de ouvir o nome dos pais na lista de mortos divulgada pela rádio depois do terror espalhado por Voldemort.
Algumas passagens são de extrema melancolia, como nos primeiros segundos do filme em que Hermione usa o feitiço Obliviate para apagar a memória de seus pais muggles e parte na perigosa missão que pode ou não conceder-lhe o regresso para casa; ou quando Harry e Hermione vão ao túmulo dos pais do feiticeiro na sua cidade natal, Godric's Hollow. Há também desentendimentos entre eles, que foram obrigados a crescer de uma hora para outra. Sem pais e sem a ajuda dos professores, eles ficam à flor da pele e ainda sujeitos à influência de um dos Horcruxes que carregam ao pescoço - na tentativa frustrante de tentar destruí-lo. Embora esteja sempre tenso, há momentos engraçados para quebrar o clima pesado, como a já comentada cena em que o professor de Defesa Contra as Artes Negras, Moody Olho-Louco (Brendan Gleeson), dá a poção polissuco aos amigos de Potter e transforma-os nos seus semelhantes - o plano é despistar os Devoradores da Morte. "Foi uma cena com efeitos especiais altamente desenvolvidos. Para filmá-la, foram necessários 95 takes", disse Radcliffe em entrevista ao Mugglenet no final de outubro. E ainda deu oportunidade ao actor de mostrar a sua capacidade de interpretar as posições de cada personagem.
Entre as novidades da parte técnica, está Eduardo Serra, responsável pela bela fotografia do filme - tão sombria quanto PM, mas não tão escura quanto essa. Natural de Portugal, o profissional esteve por trás das igualmente belas fotografias de Diamante de Sangue e Rapariga com Brinco de Pérola. Destaque também para a banda sonora, assinada pelo versátil Alexandre Desplat (O Escritor Fantasma, O Fantástico Senhor Raposo e A Bússola Dourada), menos formal que as de John Williams, sem contar com a canção The Children, de Nick Cave and the Bad Seeds, que toca numa cena doce com Hermione e Harry. A equipa de efeitos especiais e efeitos visuais dá um espectáculo em tantos momentos que fica difícil de escolher o melhor. Com certeza deve render uma indicação ao Oscar 2011.
Mesmo sendo difícil avaliar o filme pelo facto de ser uma passagem de O Príncipe Misterioso para a parte final (que estreia no dia 15 de julho de 2011), todo este conjunto - formado pelas melhores performances do trio, técnica competente, missão fora do escola de magia, entre outras qualidades - permite classificar o filme como o melhor da saga até agora. Mas o mais emocionante de tudo é ver que toda uma geração, a chamada Geração Harry Potter, cresceu com a saga, baseada na óptima literatura de J.K. Rowling e um exercício de cinema ao longo dos anos. Os personagens foram amadurecendo no ecrã, enquanto os fãs cresciam no mundo real. Aqueles temas infantis abordados no início deram lugar a questões morais e existecialistas, um paralelo com a formação de cáracter do público que os acompanhou. "


Crítica do Terra

" Após seis filmes e nove anos de espera, os fãs de Harry Potter poderão ver o começo do fim da saga em Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 1. Agora, fora dos muros de Hogwarts e sem a guarda de Albus Dumbledore, Harry (Daniel Radcliffe), junto dos seus amigos, Ron Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson), vai em busca dos horcruxes de Voldemort - pedaços da alma do vilão das trevas alojados em objectos valiosos.
Apesar dos 146 minutos de filme, as cenas de acção mais electrizantes deixam o espectador entretido na maior parte do tempo e, salvo alguns momentos, não chegam a cansar. Mais sombrio e com mais combates, a sétima parte da série é mais aterrorizante e fiel ao livro de J.K. Rowling, em comparação às suas antecessoras. Mesmo com os cuidados do roteirista Steve Kloves e do director David Yates em fazer uma correspondência quase matemática com a história original, os mais atentos sentirão falta de alguns detalhes, como o facto de Harry não estar disfarçado durante o casamento de Bill Weasley e Fleur Delacour, a ausência da capa de invisibilidade e, talvez, o mais importante: a superficialidade com que é tratada a biografia de Dumbledore. A luta do ex-director de Hogwarts com Grindelwald e alguns pormenores da família do poderoso feiticeiro foram deixados de lado na versão dos ecrãs.
Amadurecidos, os três personagens centrais são mais complexos e foram melhor interpretados por Daniel Radcliffe e Emma Watson, em comparação aos outros filmes. Mas o destaque vai para Rupert Grint. Ainda responsável pelas piadas previsíveis e por deixar as cenas menos tensas, o Ron Weasley do sétimo filme sente ciúmes e raiva. Grint saiu-se bem quando lhe foi exigida maior dramaticidade, principalmente na cena em que luta com Harry Potter e vai embora, deixando o seu melhor amigo para trás com Hermione Granger. O director também explorou cenas de suspense e sustos, comuns em thrillers de terror. Algumas delas fizeram com que os espectadores - até os mais adultos - saltasem das cadeiras no cinema. Há mais efeitos especiais neste novo filme do que nos outros, mas eles não chegam a poluir e sobrepor-se à história, nem à belíssima fotografia. Quando Hermione lê o conto dos três irmãos, que revela o que são os talismãs da morte, os efeitos gráficos utilizados são de muito bom gosto e encaixam-se de maneira satisfatória na narrativa.
Talvez, o maior deslize de Yates foi se ter prolongado um pouco além do necessário nas cenas em que Harry e Hermione estiveram sozinhos. Apesar de, no livro, essa ser uma parte da história com ausência de conflitos, na versão cinematográfica, a passagem com falta de acção se tornou um pouco mais cansativa do que poderia ter sido. O momento em que a história é cortada foi bem escolhido. Não permitiu que na primeira parte nada acontecesse e conseguiu deixar um suspense para julho de 2011, quando chega aos cinemas a segunda e derradeira parte. Aos que só acompanharam a história através dos ecrãs, um aviso: todas as resoluções foram deixadas para o ano que vem.
O maniqueísmo excessivo da série de livros é bem marcado: quem é mal, é muito mal. Aparece em lugares escuros, com figurino horripilante e é debochado a todo o instante - destaques ao sanguinário Voldemort (Ralph Fiennes) e a obcecada Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter). Assim como em histórias infantis, quem é bom, é bom até demais. Não mata e é sempre complacente. Até aí, nada diferente do que a história de Harry Potter proporciona. No que lhe é exigido, o filme atende e até supera as expectativas. "


Crítica do Cinema com Rapadura

" Harry Potter e os Talismãs da Morte é um excelente filme de guerra. Isso mesmo. Filme de guerra. Inúmeras serão as críticas e artigos que avisarão que este é o filme mais sombrio da série. Os jornalistas não estão enganados, porém não podiam ser mais óbvios. O adjectivo sombrio é usado para descrever a série desde O Prisioneiro de Azkaban. À medida que Harry foi crescendo, os perigos e as perdas que enfrentou também se foram tornando maiores. Voldemort, o vilão eterno, ganhou força e, neste sétimo capítulo, tornou-se num mal mais do que ameaçador. Claro que os filmes da saga se foram tornando cada vez mais sombrios. Nada, entretanto, se compara a este. Nessa aventura, Harry, Ron e Hermione tornam-se heróis plenos, responsáveis não apenas focados em salvar a Escola de Magia e eeitiçaria de Hogwarts, mas por salvar o mundo.
O grande mérito, não apenas de J.K. Rowling, que construiu a história até este ponto, mas também de todos os cineastas responsáveis por levar os livros ao ecrã, é fazer com que os espectadores acompanhem os sete anos da vida destes pequenos feiticeiros. Vimos Harry sofrer a viver com os tios, descobrir a magia dentro de si, fazer amigos, aprender feitiços, a apaixonar-se, perder entes queridos… Foram sete episódios com muita história que prepararam leitores e audiência para o grande final. A apresentação dos personagens e o desenrolar das suas vidas é essencial para emocionar nesta primeira parte do encerramento da série. No seu último ano em Hogwarts, Harry decide não voltar à escola, mas partir para encontrar ao sete horcruxes, pedaços da alma de Voldemort. É sua função encontrar todos os objectos que ainda faltam (quatro) e destruí-los. Só assim o Senhor das Trevas será derrotado. Claro que Harry não vai sozinho. Ron e Hermione são parte fundamental da aventura. O cenário para a missão do trio não poderia ser pior. Nenhum dos três tem ideia por onde começar e, enquanto isso, família e amigos correm perigo.
As primeiras cenas desta longa metragem mostram Hermione a apagar a memória dos pais. Para garantir que eles sobrevivão à guerra, a feiticeira apaga o seu rosto de cada uma das fotos de sua casa. Emma Watson faz a cena brilhantemente. Se antes a actriz abusava das caretas, neste filme ela está fantástica. A sua actuação é subtil e, nos pequenos gestos no decorrer do filme, ela demonstra o pesar de quem abandonou a família e não sabe ao certo se terá um futuro com Ron. O romance entre os dois, aliás, é algo que finalmente transparece. Nos filmes anteriores, Harry, por ser o herói da saga, sempre ganhava a atenção de Hermione. Aqui é visível o interesse dela em Ron, assim como o ciúme dele por Harry, um mérito de Rupert Grint.
Todas as três celebridades de Harry Potter e os Talismãs da Morte amadureceram. É impressionante vê-los a carregar toda esta dor ao longo do filme. Uma dor que, com certeza, foi acumulada após cada uma das perdas narradas no decorrer da aventura. A grande actuação dos três, entretanto, ganha ainda mais peso com o elenco de apoio. Além dos já conhecidos personagens, que voltam para proporcionar alívio cómico e dar ainda mais vida à realidade mágica, conhecemos outras figuras, como Mundungus Fletcher. As correntes de ouro, a careca mal cuidada. O personagem transparece a charlatanice até na maneora de falar. Xenophilius Lovegood, pai de Luna, é outro achado. Tão perdido quanto a filha, o personagem, interpretado muito bem por Rhys Ifans, mistura a comédia e o drama numa única cena. É irresistível assistir à construcção da cena e do personagem. Há tantos momentos fantásticos de actuação que é difícil comentar cada um deles. Jason Isaacs como Lucius Malfoy, James e Oliver Phelps como os irmãos gémeos de Ron e Julie Walters como Molly Weasley são alguns dos nomes que com certeza arrancarão soluços. Se não nesta primeira parte de Talismãs da Morte, com certeza na segunda.
Uma decepção, entretanto, é a actuação de Helena Bonham Carter como Bellatrix Lestrange. Se a actriz já estava insuportável nos filmes anteriores, agora ela destoa de toda calma e subtileza do resto do elenco. Ao dividir a cena com Emma Watson, por exemplo, que demonstra uma Hermione madura e sábia, a actriz parece uma criança. Não há nada ali de natural. Ela é caricata, exagerada e, francamente, patética. Os dramas e interacções entre os personagens são tão bem construídos que não dá para esquecer por um minuto o que aqueles momentos significam. Há tensão ali. A tensão de uma guerra iminente. As cenas de acção fazem jus à atmosfera construída. O texto, convenhamos, não era lá dos mais ricos nesse aspecto. No livro, Harry, Ron e Hermione ficam mais tempo acampados a decidir o que fazer do que com a mão na massa, de facto. A falta de acção na história fez com que os fãs ganhassem ainda mais com a divisão da história em dois filmes. Essa é, com toda a certeza, a mais fiel das adaptações. Com mais tempo para o roteirista e director trabalhar emem cada um dos detalhes dos filmes.
O director David Yates fez um trabalho fantástico. Ele foi responsável pelo amadurecimento não apenas dos actores, mas também da história. Compare o primeiro filme da série, dirigido por Chris Columbus, e este último. São completamente diferentes. Uma obra que vai da ingenuidade ao pesar. Pesar combina mais com a história triste de Harry Potter. Desde que assumiu a saga, Yates tem conduzido a saga com qualidade. A cada filme o director colocava Harry Potter um passo à frente para alcançar os grandes épicos. Não tenho dúvidas de que Harry Potter e os Talismãs da Morte - Partes 1 e 2, estarão entre os filmes mais marcantes da história do cinema, seja pela contribuição de Harry Potter na formação da cultura pop, pela qualidade dramática da longa metragem ou pelas excitantes cenas de acção. Assistimos ao desenrolar dessa guerra, que ainda não terminou e que, com certeza, renderá momentos ainda mais marcantes na sua segunda parte. "
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FONTE: ScarPotter
É JÁ AMANHÃ!

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